sete irmãs. cinco continentes.
um homem. uma pedra de sal no oceano. o economista sucumbido à humanidade objetiva
da razão de ser-se humano. o rosto da humanidade obturada, a luz e a sombra do
olhar do “Tião”.
o seu pai encontrou a
felicidade no dever bem-feito de criar, com comida e roupas, os seus filhos. o
exílio roubou-lhe o pai mas deu-lhe um mundo para fotografar.
não apareço na fotografia,
apesar de lá ter estado em 2001. tenho quase a certeza do ano mas não tenho a
certeza da minha honorífica causa tão invisível ao lado da sua. algo de sal na
minha pele deixou, no entanto é bastante mais visível os vestígios, em pixéis, do
nitrato de prata em algumas das minhas palavras.
7/IX/2015
ao Sebastião Salgado
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