O meu filho mais velho celebrou o "Dia do Pai" na sua sala de aula de primária, o meu mais novo não. Até aí nada de especial, opções ou calendário, penso eu e não me importa. Porém, não posso deixar de sentir que estamos a levar as ideologias ("ismos" que, por vezes, apregoamos em ignorância) demasiado longe e, em prol de pretensas inclusões, continuamos com as exclusões, perdemos perspectiva e cada vez mais nos parecemos a uma sociedade de toupeiras, cegas, contudo, sem instinto, chocando umas com as outras num subsolo bastante estéril.
Fico-me pelo Cat Stevens, esse artista convertido ao Islão, num dos mais belos diálogos da história da música entre um pai e um filho, que conheci graças às k7s do Sr. Hipólito. Penso nos meus avós Ventura e João, no meu pai, nos meus filhos e na minha condição imperfeita porque sou humano, não porque sou homem.
Mi hijo mayor celebró el "Día del Padre" en su clase de primaria, mi más pequeño no. Hasta aquí nada de especial, opciones o calendario, pienso yo y no me importa. Sin embargo, no puedo dejar de sentir que estamos llevando las ideologías ("ismos" que, por veces, pregonamos en ignorancia) demasiado lejos y, con el objetivo de pretensas inclusiones, seguimos con las exclusiones, perdemos perspectiva y cada vez más nos parecemos a una sociedad de topos, ciegos, sin embargo, sin instinto, chocando unos con los otros en un subsuelo bastante estéril.
Me quedo con Cat Stevens, ese artista convertido al Islam, en uno de los más bellos diálogos de la historia de la música entre un padre y un hijo, que conocí gracias a las cintas del Sr. Hipólito. Pienso en mis abuelos Ventura e João, en mi padre, en mis hijos y en mi condición imperfecta porque soy humano, no porque soy hombre.
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