quarta-feira, março 08, 2023

Para todas as "Mulheres" (da minha vida)/Para todas las "Mujeres" (de mi vida)

Um pensamento para todas as “Mulheres”, principalmente para todas as “Mulheres” da minha vida… 

Quando penso nas “Mulheres”, no seu peso colectivo na história da Humanidade, na sua peso na minha educação, na estrutura social da minha infância/juventude e, em geral, em todos os âmbitos da minha vida (hoje talvez já com um pouco de experiência), penso em muitíssima gente. Sobressaem as minhas avós, a minha mãe, a minha madrinha, a minha irmã, as minhas tias, as minhas primas, as minhas amigas e a minha mulher, todas enfrentaram e, tristemente, continuam a enfrentar os desafios com bastante mais dificuldade do que eu, pelo simples facto de ser homem. Nunca fui ingénuo e nem precisei comprovar como a vinda ao mundo dos nossos filhos afetou mais a vida laboral da minha mulher do que a minha... Porém, estas “Mulheres” sempre me ensinaram, mediante a sua conduta (e com tantíssima dignidade!), que, para além do óbvio biológico, somos iguais. 
Tenho os meus, claro, mas não sou dado a proclamar "ismos", prefiro estudá-los, analisá-los, fundi-los e, se possível, apropriar-me do melhor que têm para, pelo menos, não deixar este mundo pior do que está. Se alguém disser que sou feminista é graças a todas estas “Mulheres”, contudo se me pedirem para definir Feminismo, só posso socorrer-me do que aprendi com a saudosa Ana Luísa Amaral: "Oh Luis, o Feminismo é simplesmente uma questão de Direitos Humanos...". 
Eu, que me sinto e sou homem de cromossomas X e Y, não sou nem mais nem menos do que elas, só posso estar de acordo. E sem cair em qualquer tópico de "as Mulheres terem sempre razão", sim, têm razão, reivindicá-las é, desde a minha perspectiva, pura harmonia da natureza humana… tão bela e diversa, como elas…

Un pensamiento para todas las “Mujeres”, especialmente para todas las “Mujeres” de mi vida…

Cuando pienso en “Mujeres”, en su peso colectivo en la historia de la Humanidad, en su peso en mi educación, en la estructura social de mi niñez/juventud y, en general, en todos los ámbitos de mi vida (hoy quizás ya con un poco de experiencia), pienso en muchísima gente. Se destacan mis abuelas, mi madre, mi madrina, mi hermana, mis tías, mis primas, mis amigas y mi esposa, todas enfrentaron y, lamentablemente, siguen enfrentando los retos con mucha más dificultad que yo, por el simple hecho de ser un hombre. Nunca fui ingenuo y ni siquiera necesité probar cómo la llegada de nuestros hijos afectó más la vida laboral de mi mujer que la mía... Sin embargo, estas "Mujeres" siempre me han enseñado, a través de su conducta (¡y con tanta dignidad!), que, más allá de lo biológico obvio, somos iguales.
Yo tengo los míos, claro, pero no soy dado a proclamar "ismos", prefiero estudiarlos, analizarlos, fusionarlos y, si es posible, apropiarme de lo mejor que tienen para al menos no dejar este mundo peor de lo que es. Si alguien dice que soy feminista es gracias a todas estas “Mujeres”, sin embargo si me piden que defina Feminismo, solo puedo apoyarme en lo que aprendí de la añorada Ana Luísa Amaral: “Ay Luis, el Feminismo es simplemente una cuestión de Derechos Humanos...".
Yo, que me siento y soy un hombre con cromosomas X e Y, no soy ni más ni menos que ellas, solo puedo estar de acuerdo. Y sin caer en ningún tópico de "las mujeres siempre tienen razón", sí, tienen razón, reivindicarlas es, desde mi perspectiva, pura armonía de la naturaleza humana... tan hermosa y diversa, como ellas… 

Mulheres perseguidas à coronada... (Imagem extraída da revista Sábado nº 470 de 2013)







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