terça-feira, fevereiro 20, 2007

Babel


Desde as areias remotas de Marrocos, ao Japão e às fronteiras ostracizantes dos EUA com o vizinho México, um tiro de uma espingarda afecta a vida de vários seres humanos. Um bom filme, apoiado num bom argumento e numa forma de filmar interessante como Alejandro González Iñarritu nos tem habituado. Mais do que a sua estética, é um filme importante porque nos faz pensar... e se isso não é importante na arte, que redundante que a mesma fica.
O título bíblico é, de facto, adequado e justificado por uma panóplia linguística a que o cinema norte-americano não nos tem acostumado.

4 comentários:

Ricardo Barbosa Paredes disse...

Luís tenho feito poucos comentários devido ao meu tempo que agora está sobreocupado e ademais estive bué de doente!
Deste filme não gostei nem um bocadinho! Fraco, na minha opinião, dei o tempo como perdido!
Aquele abraço!

Luis Leal disse...

Grande amigo! Espero que estejas melhor! Eu gostei bastante e estive bastante interessado!
aquele abraço

MAR disse...

Eu achei que foi um bom filme. Não é genial, nem chega ao patamar dos outros dois filmes que conheço do Iñárritu: Amores Perros e 21 Grams mas não deixa de ser um bom filme. Fiquei completamente impressionado com o segmento do filme que se passa no Japão e também com a actriz japonesa. Consegue exprimir toda a frustração que é uma adolescente querer soltar um grito de ajuda e chegar a outros e não conseguir por viver num mundo de silêncio.
Um abraço!

Luis Leal disse...

É verdade. Esse segmento é brutal. Interessante também estar contextualizado na sociedade extremante formal (com ecos fortíssimos do feudalismo do séc.XIX) que é a sociedade nipónica...
Um grande abraço amigo Miguel!