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O Teatro, segundo o ponto de vista ocidental, nasceu em Atenas, associado ao culto de Dionísio, deus do vinho e das festividades (recomendo "A Origem da Tragédia" de Nietzsche, que tanto me fez reflectir sobre este mito) e resumia esta manifestação a dois géneros de representação: a tragédia e comédia.
Com o intuito de retratar o homem, o teatro, a par de outras artes, é um indubitável património da humanidade que evoluiu e continua a adaptar-se a um mundo frenético.
Hoje é o dia mundial desta arte que, para mim, é o pai de outra arte sem a qual não imagino a minha existência, o cinema.
Fruamos este dia e pensemos que todos nós somos actores no palco da vida até o pano decidir descer!
Viva as "pancadinhas" de Moliére e, em gíria teatral, façam o favor de ir à merda!
Um bem-haja amiga Vanda.
Este “post” é um desabafo de tristeza. Não me considero um desses fanáticos da protecção animal que, no radicalismo dos seus pontos de vista, esquecem o seu semelhante, mas, de facto, não sou indiferente a qualquer tipo de sofrimento.
E assim foi. Ia eu caminhando, um passeio dominical familiar, pelas frias areias da praia das Paredes quando me deparo com o cenário que podem constatar pelas fotografias. Os motivos que estão na origem do animal, um golfinho, provavelmente um roaz, desconheço-os, no entanto, e uma vez que é uma zona de forte influência pesqueira, existe uma grande probabilidade que se tenha enrolado em alguma rede que não cumpre os regulamentos e as directrizes que tutelam a pesca em alto mar.
Apesar do choque inicial, a maior indignação vem uns metros mais adiante, onde encontrei outro animal, este aparentemente morto há mais tempo, jazendo no mesmo areal.
Já ouvi dizer algo sobre o facto de estes mamíferos tentarem auxiliar os seus semelhantes quando estes estão em risco… se não foi a natureza a encarregar-se da lei natural das “coisas”, espero que a sua morte não tenha sido vazia de conteúdo… eu somente os imagino a morrer para não viverem no mesmo mar um sem o outro. Pode ser um pensamento um tanto poético, mas existe mais nobreza nestes animais que em muitos dos meus semelhantes…
Não entrem em “stress” amigos e amantes do idioma luso! O “Novo Acordo Ortográfico” apenas afeta (reparem que já estou de acordo com o acordo, grande redundância!) a grafia da escrita e não interfere de modo nenhum nem nas diferenças orais, nem nas variações gramaticais ou lexicais.
Já podemos encontrar dicionários no mercado segundo esta nova norma, no entanto recomendo um documento sucinto mas eficaz redigido por João Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia, editado pela “Texto”.
A partir de agora não vai haver tantas diferenças entre a variante europeia, brasileira e africana. Se é uma medida positiva, ainda não posso opinar, mas como diz Camões, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”…
Howard Victor Chaykin ha demostrado una versatilidad enorme para escribir, dibujar y sembrar polémica a lo largo de su trayectoria profesional. Ha firmado ilustraciones publicitarias, artículos de tema erótico, guiones para series de televisión (Human Target, The Flash, The Sentinel o The Viper), algunas de muy mála calidad, caricatura política y satírica, prólogos para libros, trading-cards, diseños de modelos para animación (famosa es su aportación para el filme de 1981 Heavy Metal, donde Chaykin fue autor del story board del personaje de fantasía heroica Taarna)... Pero, nos interesa sobre todo por ser uno de los escritores y dibujantes de cómics yanquis con más personalidad y carisma. Yo, poco o nada conozco de su obra, me he enterado de su importancia en el mundo de los comics después de comprar y leer “solo”, un excelente publicación de Planeta DeAgostini aquí en España. Os invito a disfrutar de la historia “La última vez que vi Paris”, en que el ambiente del Jazz es un elemento unificador entre nazis y inmigrantes culturales en una ciudad recién ocupada.
O fim-de-semana que agora termina foi, felizmente, fértil em relações humanas e bons prazeres para o espírito… Já tinha lido o livro, na verdade terminara-o há duas semanas, mas o filme realizado por Sean Penn na minha humilde opinião roça a obra-prima. Trata-se do, já aqui mencionado por mim, “Into the Wild”. A história peculiar e controversa de Chris McCandless não podia ser melhor contada com uma fotografia
impressionante e com uma banda sonora em parceria com Eddie Vedder, dos Pearl Jam.
O outro filme que vi, “O Ódio”, de origem francesa lembrou-me que os problemas sociais em França são “pré-Sarkozy” e que todos temos um papel nesta sociedade que tantas vezes perde a razão…
Por último, destaco não um livro, mas uma revista, a semanal “Visão”, que esta semana traz uma reportagem muito interessante sobre o dinamismo económico e cultural espanhol e uma reportagem impressionante sobre uma geração “a prazo”, precária, altamente especializada, que vê o seu futuro hipotecado por leis do mercado, por corrupção política e, fundamentalmente, por se manter calada no seio da sua condição. Geração essa que é a minha.