A Gracia disse, realista e bem viva, que conhecia tanta gente com vontade de escrever e de se publicar. É verdade. Para quê?
Talvez para mim seja para que não fique tanta merda cá dentro. Tenho tanta e tão inútil que na casa de banho não fica toda.
Restos de papel... Higiénico como tanta literatura que por aí anda. A minha não é diferente. Talvez seja merda que anseia ser estrume e poder fertilizar a terra de uma flor vindoura.
A Gracia tem razão. Eu não lhe disse nada. Fiquei calado com a sua verdade, mas escrevi a minha numa nota solta a lápis, mais provável de se apagar que de se publicar.
segunda-feira, outubro 26, 2015
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