"O nome de Pessoa é uma inesgotável mina onde os políticos (...) vão buscar lustro para os cargos e os currículos. (...) Aos políticos (se calhar com a excepção de António Ferro) ninguém, nem a poesia de Pessoa, deve nada. Eles é que têm uma dívida para com ela que, naturalmente, não conseguirão pagar com estátuas nem com nomes de ruas."
Manuel António Pina, "Os Salteadores da Arca Perdida" (JN, 18/VI/1988), Crónica, Saudade da Literatura, Lisboa, Assírio&Alvim, 2013, pp. 61-64.
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