sábado, março 12, 2022

"A salto de mata" - Luis Leal

Estou a terminar a minha licença por paternidade, porém durante este período em que tudo foi (e continua a ser) prioritário em relação à necessidade da escrita, juntaram-se ecos do passado às pinceladas do presente. Restos diáfanos, ideias inseguras, anotações sorridentes, visões a extrapolar noções e sentimentos que tanto se expressam numa língua mamada no colo materno como numa língua vivida, pensada. "A salto de mata" é a compilação disso e de algo mais, é a arquitectura fragmentária de um sujeito que se vai construindo numa existência inesperada. Não sei se algum dia será publicado (tenho esperança que sim), mas este título sugerido por o grande Pedro L. Cuadrado (desconhecedor, como eu, da obra homónima de Paul Auster no mercado editorial espanhol) já se pode considerar o meu terceiro livro completamente bilingue. Só falta rever, corrigir, polir e organizar da melhor maneira possível, de preferência com colaboração de artistas visuais. Depois, com mais ou menos exemplares, em formato físico ou digital, veremos como se poderá partilhar com quem tiver interesse em lê-lo. 
Estoy terminando mi permiso por paternidad, sin embargo, durante este período en que todo ha sido (y sigue siendo) prioritario en relación a la necesidad de escribir, se han juntado ecos del pasado a pinceladas del presente. Restos diáfanos, ideas inseguras, apuntes sonrientes, visiones extrapolando nociones y sentimientos que tanto se pueden expresar en una lengua mamada en brazos maternos como en una lengua vivida, cavilada. "A salto de mata" es el recopilatorio de eso y algo más, es la arquitectura fragmentaria de un sujeto que se va construyendo en una existencia inesperada. No sé si se publicará (espero que sí), pero este título, sugerencia del gran Pedro L. Cuadrado (desconocedor, igual que yo, de la obra homónima de Paul Auster en el mercado editorial español), ya se puede considerar mi tercer libro completamente bilingüe. Ahora falta revisar, corregir, pulir y organizar de la mejor manera posible, quizás con la colaboración de artistas visuales. Después, con más o menos ejemplares, en formato físico o digital, ya veremos como se podrá compartir con los que tienen interés en leerlo.


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