terça-feira, março 29, 2022

Perdido nos meandros do pensamento... (II)

Perdido nos meandros do pensamento, descobriu-se na ansiedade de um complexo labirinto. Cansado e ajoelhado num pranto sem saída, sente a raíz do ridículo a puxar-lhe os cantos da boca para terminarem em gargalhadas descomplexadas. A rir, ergueu-se dentro e fora de si mesmo. De subserviente, passou a considerar-se uma perigosa anedocta. As paredes tornaram-se pó, a genuflexão abandonou o servilismo do chão e a gargalhada ecoou em revolta. Não, não é o Joker. Aqui não há super-heróis ou super-vilões, há a consciência do ridículo de se ser humano.

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