O gato bibelô, imóvel, lentamente estático, fixa o seu olhar soturno na cadeira preenchida por um pretenso dono daquilo que a sua natureza renega.
O gato bibelô, calmo e sereno, é o mestre zen e faz de seu templo um altar de revistas e uns escassos livros, onde a força dos alteres é vencida pelo niilismo.
O gato bibelô, no silêncio verdejante dos seus felinos olhos, sabe aproveitar o tempo, não se cansa, poupa energia e, ao fim do dia, se lhe apetecer, volta a ser…
O gato bibelô.
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