
Por aqueles
perdidos caminhos
Caminhando
às escuras
Com a esperança
de não ouvir nenhum ruído.
E vêem o
seu olhar no reflexo de algum rio.
E chega a
manhã
Com o
cansaço de mãos gretadas.
Botas
rotas, gastas
Que
conhecem todos os caminhos.
E já na sua
casa junto ao fogo
A sua
mulher espera em silêncio.
Noite
tranquila, calada de estrelas
E no peito
o frio de mil séculos…
Sobreiro,
oliveira e jara:
Olhares
vivos de velhos fantasmas
Que ainda
estão entre nós,
São aqueles
que sempre andavam
Com o peso
das suas vidas carregado às suas costas…
Mas sempre
há alguém
Que com o
dedo assinala:
“Olhe
senhor guarda, que esse homem é o que buscava”.
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