domingo, novembro 27, 2016

Que gentileza, que simpatia, que paciência para aturar-me...

Até hoje, nunca um desconhecido me tinha abordado pessoalmente a dizer que lê este blog e lhe agrada o que vai sendo escrito e publicado.
Fiquei algo desconcertado mas visivelmente agradado com tamanha gentileza e simpatia. Não tive ocasião para lhe dizer que este não é um dos melhores fóruns para aprender a língua portuguesa sem um, ou outro, erro de ortografia, tal como desculpar-me por esse facto me envergonhar. Tento rectificar essas lacunas com frequência, pesa-me na consciência, porém sei que continuarei a dar umas calinadas, na gramática e na sintaxe, por estas bandas de quando em vez.
Grafar os meus dias, os meus pensamentos, está a tornar-se o que algumas vezes imaginei no passado. Não profanarei a palavra "escritor" por purismo. Tantos anos de estudos literários nunca renunciaram a prática da literatura, o acto de escrever por si só, bastante mais antigo em mim que análises e teses.
A rapariga que me abordou disse-me o seu nome. Quis a imediatez do momento não memorizá-lo. Outro motivo para desculpar-me...

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