Ter o mundo aos seus pés, eis uma ideia de poder que desperta vocações de imperadores, reis, caudilhos e conquistadores. Para ele não.
Ter o mundo aos seus pés, apenas significava outro tipo de poder, de vocação mais discreta e sem necessidade de séquitos nem exércitos.
Ter o mundo a seus pés, é esse momento em que a existência o deixa ausentar-se da sua verticalidade, alhear-se de si próprio, e observar.
Sem julgar. Sem pensar. Com a perspectiva do dia na diagonal. Com o corpo em pangeia. Porém, o olhar desloca-se em simples acasos continentais.
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