Levantei-me à pressa para ir ao banco fazer um depósito, deixei os miúdos preparados para a escola, mas não ouvi o resumo das notícias na rádio como sempre faço. Fui ao banco, entrei no Google só para ver uma comparativa entre motores diesel e gasolina, enviei dois WhatsApp, um a desejar as melhoras ao Quique (a recuperar de um trombo no hospital) e outro ao Pedro, a dar-lhe uma possível notícia familiar. Ele, do outro lado, envia-me o seu reforço positivo e termina com: "Luis, ¡Mira el hijo de Putin!".
Pensei que fosse algum altercado nas regiões já ocupadas, mas não, a Rússia, às 4 da manhã, invadiu a Ucrânia. Mais uma guerra em solo europeu, mais uma vez a geopolítica a impor-se às Nações Unidas. O pior é que não confio em ninguém, nem nos agressores, nem nos que estão com a Ucrânia, principalmente, os senhores dos EUA. Só acredito nas pessoas que não querem a guerra e que conhecem muito bem a história. Sinto que há aqui coisas muito mal contadas... Espero que não se contem mais cadáveres que os 8 desta madrugada.
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