
Ainda um "post" com uma foto referente ao tema dos recursos eólicos... enfim, apeteceu-me.



Que o diga Burt Munro(na foto em anexo), personagem de Hopkins, que após um longo período a aperfeiçoar a sua clássica motocicleta, apresenta-se ao mundo num dos mais conceituados campeonatos de velocidade em Bonneville Salt Flats, no Utah, Estados Unidos. Contra tudo e todos, Burt alcança um novo recorde mundial. Estávamos em 1967 e, desde então, o recorde mantém-se inquebrável, assumindo Burt o estatuto de lenda viva, até hoje.


O autor não sei quem é, mas que é digna do primeiro lugar do pódio, é. Eis algo que trouxe unanimidade ao júri.

Mestre Monteiro, originário da região de Fafe, conta que no tempo da juventude de seu pai havia duas povoações que frequentavam ao Domingo a mesma capela, levando, como era de tradição, cada homem ou moço a sua vara, de tal forma que quando se ajoelhavam na missa se viam todos os paus em posição vertical saindo acima das cabeças. Depois da cerimónia era frequente, num largo ali perto, haver conflitos entre os rapazes das duas aldeias, que começavam por qualquer pequena razão (um piropo a uma rapariga da aldeia vizinha, os ciúmes de um enamorado preterido por outro, uma discussão por causa de canais de irrigação...) e que se resolviam à paulada.
Mas não se pense que era o combate destituído de regras. Havia um código ético, que proibia aos lutadores baterem em homem que não levasse pau, ou que estivesse por terra. Ainda se contam nos círculos da modalidade histórias antigas como a do “Manilha”, que depois de vencer e desarmar três atacantes que o haviam emboscado, atirou o pau ao chão. Ou a de um jogador de grande talento do Porto, chamado Carvalho, feirante de gado, que na Feira dos 26 em Angeja, perto de Aveiro, conseguiu aguentar-se sozinho contra um grupo que o atacava, até que tropeçou e caiu para o chão, e nessa altura o melhor jogador dos adversários saltou para o seu lado, pronto a defendê-lo, dizendo aos seus companheiros que quem pretendesse bater no valente caído tinha que lutar primeiro consigo. Também na literatura podemos encontrar histórias sobre o jogo do pau, nomeadamente em autores como Aquilino Ribeiro e Miguel Torga. A partir dos anos 30 o jogo do pau começou a perder importância. Os motivos são vários: a acção das autoridades policiais, que para evitar lutas sangrentas passaram a proibir o uso dos paus dentro dos recintos das feiras; a emigração de muitos homens para os meios urbanos ou para o estrangeiro; a generalização do uso de armas de fogo, que tornou desnecessária a aprendizagem demorada e difícil desta técnica para a defesa pessoal.






Desde há algum tempo que fiquei convencido que os primeiros socorros devem ser uma competência básica inerente a qualquer cidadão, quanto mais técnicos de animação, educadores e auxiliares, daí que, com a participação do meu amigo de sempre, e companheiro de inúmeras aventuras (quase como o Butch Cassidy e o Sundance Kid) Ricardo Jorge (também ele um colaborador deste blog), enfermeiro de vocação, decidimos prendar os alunos da EPRAL com uma workshop acerca do tema.





















