
Hoje, apesar do cepticismo, visionei este filme digno de figurar na história da sétima arte (tal como a obra do Nobel português figurará na respectiva história da literatura) e fiquei com um sensação de que mais que um ensaio sobre a ausência de um sentido, é um ensaio sobre a natureza amoral e primitiva do ser-humano... graças a interpretações de alto nível, um tanto ou quanto desapercebidas pela crítica.
Pouco a pouco, lá me estou a redimir para com Saramago.
2 comentários:
Concordo que foi um filme muito, mas mesmo muito, esquecido pela crítica. Não se encontram falhas. Excelente realização, a fotografia com um arrojo e coerência fantástica e grandes desempenhos dos actores.
Dica: lê "A Estrada" de Cormac McCarthy e depois vê o filme e diz qualquer coisa.
Um abraço.
Já li qualquer coisa sobre isso (na "premiere" espanhola, se não me engano!). Fica registado! Obrigado amigo!
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