(Ouvi falar do rio Jordão pela primeira vez
graças à bíblia teatralizada por um pároco inesquecível do meu bairro. Era tão
bom contador de histórias que ainda hoje penso que este livro salta de género
em género graças a um divino realizador, ou uma trupe de realizadores tipo
Tarantino. Às vezes gosto de imaginar este Deus bíblico como um dono de um
videoclube com tanta cultura cinematográfica constantemente a recomendar aos
seus clientes filmes de acção, a boa série B, um “gore” para mais de 18,
comédias nada românticas, kung-fu de Hong Kong - em que se usa uma fisga em vez
de nunchakus -, anedotas do Cantiflas ou um melodrama de domingo à tarde.)
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