Não gosto de trincheiras nem de barricadas, costumo associá-las à violência das ideias. Mas de muralhas gosto, talvez porque as associo a um desígnio de protecção da integridade de núcleos mais importantes do que as ideias, como, por exemplo, o pensamento crítico. Vulneráveis e mundanas como tantas outras, estas são as minhas “Muralhas” (publicadas na Mais Alentejo, nº158), foram erguidas com o fundamento que o saber não é tradição nem inovação, é pura atenção. Acredito que gente atenta, edificada no respeito, faz falta e é inconveniente para qualquer tipo de poder pelo simples facto de o seu pensamento ser difícil de derrubar.
No me gustan las trincheras ni las barricadas, suelo asociarlas a la violencia de las ideas. Pero las murallas me gustan, quizás porque las asocio a un designio de protección de la integridad de núcleos más importantes que de las ideias, como, por ejemplo, el pensamiento crítico. Vulnerables y mundanas como tantas otras, estas son mis “Murallas” (publicadas en Mais Alentejo, nº158), se han erguido con el fundamento que el saber no es tradición ni innovación, es pura atención. Creo que gente atenta, edificada en el respeto, hace falta y es inconveniente para cualquier tipo de poder por el simple hecho de que su pensamiento es difícil de derribar.
Crónica: "Muralhas" de Luis Leal (in "Mais Alentejo" nº158, p. 78) |
Sem comentários:
Enviar um comentário