Canto canções de embalar há anos e sempre duvido se as canto para os meus filhos ou se as canto para mim, um pai inseguro a necessitar de ser tomado em braços, ao colo, e que me sussurrem que "está tudo bem", que alguém aqui vela pelo meu descanso.
Canto canções de embalar baixinho.
Os meus meninos ouvem-nas entre o desafinar e as letras trocadas e estou aqui inseguro e insignificante, mas estou. Quero estar.
Canto canções de embalar baixinho. Para eles e para mim. Isso é que interessa. É hora de descansar.
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