“A minha ambição é sobreviver à minha morte”. Disse aquele
que escreve. Glória de Panteão? Não acredito que o poeta queira ver o seu pó
circunscrito à sujidade amarelada do mármore.
Contenta-se com o verbo. Substantiva-se no edifício do
recordar. Com sorte, cruza-se nalgum corredor com alguém que goste de o sublinhar. Sabe-se que ele gostava, que o fez com outros com quem se cruzou...
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