É uma sensação estranha voltar a lugares que sentimos terminados nas nossas etapas vitais. Principalmente se esse local era parte do nosso dia-a-dia laboral, esse no qual não somos a totalidade do eu porque há a necessidade de ganhar o pão, mas somos grande parte o que somos.
Talvez nunca nada acabe. Talvez isto seja, à maneira oriental, um eterno retorno. Vivemos em frente, constantemente a avançar com o passado a aparecer-nos na estrada como sinalização a ter em conta, à qual devemos prestar atenção para respeitar ou ignorar.
Voltei à estrada por uns dias. Voltei à solidão do volante ao som da música dos meus pensamentos... sou eu sem ser quem fui.
V.A.
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