Hoje escolho o silêncio esvaziado
de uma pequenina caixa.
Tão insignificante que sopro nela
o teu nome,
as letras
n
o
i
t
e
e um beijo.
A caixa é um corpo
que não sobra.
Hoy
elijo el silencio vacío
de una
caja pequeñita.
Tan
insignificante que le soplo
tu
nombre,
las letras
n
o
c
h
e
y un
beso.
La caja
es un cuerpo
que no
sobra.
Lília
Tavares, Nomes da Noite, Modocromia, 2019, p.66. (Trad. Luis Leal)
"Nomes da Noite" - Autor Desconhecido |
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