O ruído entranha-se-me na pele e abafa os meus melhores pensamentos. O ruído transfigura qualquer beleza perante os meus olhos, convertendo-a em turba, em tumulto. A violência que o ruído exerce em mim pinta a minha vida de tonalidades graves mas nada profundas. Sou eu, superficial, a tentar manter-me à tona, à espera dum salva-vidas de silêncio.
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