Quando passas uns quantos dias na presença de pessoas com tendência a anularem a personalidade dos outros para imporem sei lá o quê da sua própria personalidade, optas por deixar que fiquem com essa sensação de «sim, és o centro do mundo, é verdade, és tu quem mais sabe de qualquer assunto, desgraçado, és tu quem mais mal passou e mais problemas tens na vida, caramba, és mesmo tu o ser mais brilhante e influente na vida dos demais».
Como é possível fazer isso? Fácil, basta pensar que a tua vida é um filme e esta é daquelas cenas em que interpretas o papel do hipócrita a acenar com a cabeça, dizendo «é verdade, tens razão», enquanto, por dentro, te partes a rir com a situação e esperas, com emoção, por saber qual será a situação a seguir em que a tua própria existência será superada, posta em causa, ou será motivo da mais acéfala comparação...
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