Li, num livro com que o Pedro me enriqueceu a biblioteca, algo sobre «o lirismo do alfabeto». Continuei a leitura até ser interrompido por as brincadeiras iletradas do meu filho mais novo. Cada gargalhada distraía-me do capítulo para me mostrar que me estava a exigir mais esforço do que prazer.
Fechei-o e fiquei a olhar para eles (o outro já se juntara entretanto) e não encontrei qualquer tipo de lirismo no meu alfabeto. Talvez porque a essência não precisa de letras e todos somos expostos ao lirismo antes de qualquer grafema...
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