“Desejar aplausos
em arte é mais uma necessidade do que uma vaidade. É sentir que se
é necessário, que nos querem. (…) Escrever para a posteridade não
consola nem estimula ninguém. A legítima oração de todo o
artista, quer queiram, quer não, tem de ser esta: dai-nos, Senhor,
um pouco de glória em vida”.
Miguel Torga, in
“Diário IV” (Coimbra, 18 de Novembro de 1947)
Não desejo os aplausos, o afecto de alguns talvez, mas desejo o escrever aqui e agora. Deixar algo mais que o meio ambiente limpo e cuidado. Há um absoluto qualquer que não entendo a impelir-me a tentar deixar outra qualquer coisa que não entendo...
Sem comentários:
Enviar um comentário