Vai saber
Estêvão não sabe, mas vai morrer hoje, às 16h37, atropelado.
Vai morrer sem saber que a Mariana, do departamento comercial, é apaixonada por ele.
Jamais saberá o quanto seu irmão mais novo lhe admira pelos seus conselhos sensatos.
Estêvão vai para a sepultura sem nunca ter suspeitado que uma ligação sua, despretensiosa, impediu que sua prima se suicidasse.
Leandro não terá mais tempo para dizer que gostava mais do Estevão do que do próprio pai.
Estêvão não terá a oportunidade de saber que Gabriela o perdoou pela grosseria no Natal.
Estêvão jamais vai saber que o André invejava sua inteligência; que Dona Antônia o considerava o genro ideal, que o Marcelo quis ser advogado por causa dele; que a Sandra só o chamara de “dono da verdade, arrogante” na hora da raiva.
Estêvão nunca vai saber o quanto era querido.
Por que será que não deixamos as pessoas saberem o quanto gostamos delas?
Vai saber…
Ricardo Pierocini no blogue Pretexto.
Estêvão não sabe, mas vai morrer hoje, às 16h37, atropelado.
Vai morrer sem saber que a Mariana, do departamento comercial, é apaixonada por ele.
Jamais saberá o quanto seu irmão mais novo lhe admira pelos seus conselhos sensatos.
Estêvão vai para a sepultura sem nunca ter suspeitado que uma ligação sua, despretensiosa, impediu que sua prima se suicidasse.
Leandro não terá mais tempo para dizer que gostava mais do Estevão do que do próprio pai.
Estêvão não terá a oportunidade de saber que Gabriela o perdoou pela grosseria no Natal.
Estêvão jamais vai saber que o André invejava sua inteligência; que Dona Antônia o considerava o genro ideal, que o Marcelo quis ser advogado por causa dele; que a Sandra só o chamara de “dono da verdade, arrogante” na hora da raiva.
Estêvão nunca vai saber o quanto era querido.
Por que será que não deixamos as pessoas saberem o quanto gostamos delas?
Vai saber…
Ricardo Pierocini no blogue Pretexto.
2 comentários:
Porquê? Porque não dizemos mais vezes às pessoas que nos rodeiam a sua importância nas nossas vidas?
Querido amigo, tu és o nosso Pedro, o meu camarada Pedro, o homem do abraço tímido que alberga tanta gente dentro... Aproveito para dizer-to! Melhor: escrever-to!
Vá para lá um abraço. meu caro Luís!
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