Dei um peido num jacuzzi. Discreto e sorrateiro, lá se escapou anónimo no meio de tantas bolhas de ar produzidas artificialmente.
Aliviado de ventosidades, sem stress intestinal, desfruto da leveza do momento e penso que o meu ser é bastante aéreo, quer por distração, quer por ser um gás vulgar intrometido no meio de tantos gases nobres. Posso garantir que, desta vez, a intromissão foi inodora. É-se e dissipa-se no ar a reação química de viver, numa atmosfera sufocada pela condição final de outro peido. O de mestre.
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