quinta-feira, setembro 29, 2016

Évora (Manuel Alegre in “Alentejo e Ninguém”)

Para o Jorge Rosmaninho Neto que tanto percebe de geografia e de afectos.

Évora

Irei a Évora descobrir o branco
a ogiva o arco a rosácea a nave
a praça como pátio
o pátio como praça.
Nada destrói a intimidade
de sua humana geometria.
Irei a Évora para reencontrar
a perdida harmonia.


(Manuel Alegre in “Alentejo e Ninguém”)

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