Para o Jorge Rosmaninho Neto que tanto percebe de
geografia e de afectos.
Évora
Irei a Évora descobrir o branco
a ogiva o arco a rosácea a nave
a praça como pátio
o pátio como praça.
Nada destrói a intimidade
de sua humana geometria.
Irei a Évora para reencontrar
a perdida harmonia.
(Manuel Alegre in “Alentejo e Ninguém”)
Sem comentários:
Enviar um comentário