domingo, setembro 18, 2016

Velhas amizades

Indiretamente, hoje tive notícias dum velho amigo, um desses amigos cuja importância fora tanta que esta pessoa, aqui a registar o seu ser e estar, seguramente não seria a mesma.
Criámo-nos juntos num pátio do bairro do "Moinho do Cu Torto", "aka" Nossa Senhora do Carmo.

Num mundo onde já não há distâncias, ambos distanciámo-nos em vidas adultas desligadas. Cada qual à sua maneira e sem animosidades, apenas com a realidade que as redes sociais do mundo digital ofuscam ao colectivo. Perdemos a cumplicidade e provámos que a amizade também poder ser perfectiva sem necessidade de ruturas. Apesar de eu a querer mais que perfeita e contínua… deixámo-nos de seguir.

Há que fazer por isso? Talvez. Há que aceitar essa perfectividade? Por vezes. Quando no presente te cruzas com esse passado, custa a lembrança? Por vezes. Como é que lidas com isso? Acreditando que em qualquer tempo, estimar um amigo é das maiores riquezas que levaremos desta terra para os sete palmos abaixo de terra que nos esperam.

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