A espantosa realidade
das cousas,
já me dizia Caeiro.
Uma flor é uma flor.
Uma criança é uma criança.
Três anos foram mil e noventa e cinco dias
de descoberta de que cada cousa é o que é.
Não me é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
e quanto isso me basta.
Porém, prefiro não o fazer.
No íntimo,
a realidade,
para mim,
é um grande
mistério.
Quem sou eu para a desvendar?
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