A publicidade ausculta o que vai dentro do ser humano e usa o que ouve sem o mais mínimo problema e moral. Assim deve ser se em democracia vivemos. Posso não gostar da publicidade que vejo mas, apesar dos fortes estímulos, ninguém me aponta uma arma para comprar o que me querem vender. Há muito em comum entre este tipo de publicidade e algumas ideologias.
Só me faz impressão o facto de, há bem pouco tempo, termos vivido uma crise económica brutal em que se nos publicitava uma «austeridade» suicida e já estamos outra vez com estes impulsos de mais e mais... Recorrer à palavra inveja é a única sinceridade deste tipo de publicidade. A inveja é um motor de explosão de muitas coisas, pena que não alimenta o motor do carro, sempre se poupavam recursos e se canalizava a coisa para algo mais que o simples cobiçar a vida do vizinho...
É o que há. Se puder, prefiro ficar sem nada.
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