O Júlio é das melhores companhias que tenho tido ao longo dos anos. Pelas minhas contas, há mais de quinze anos. A caminho do trabalho, no tédio do desemprego, na nostalgia das ondas hertzianas e, ultimamente, ao Domingo de manhã a acompanhar-me na preparação da semana laboral ou nos rascunhos do que escrevo e não escrevo.
O Júlio é a voz mais tolerante que a rádio me tem trazido ao longo destes anos, só por isso, sem necessidade de recorrer a outras características, é sábia. Creio que deveríamos reconfortarmo-nos nestes espaços onde ainda resistem impulsos de bondade e de verdadeiro espírito humano.
O Júlio é o Júlio Machado Vaz. Esta divagação é um elogio à sua dicção, ao seu sotaque do Porto, à sua presença na rádio pública, à sua pessoa... ao poeta que tenho a certeza que é.
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