Ontem,
confessava a amigos que no último ano sentia como se houvesse sido invadido por
sentimentos antes ignorados ou não reconhecidos. «É uma etapa da vida», dizia o
Javier e assentia o Adolfo, com quem vivi uma intensa tarde de Abril, ao
assistirmos à conferência de Sonja Vrscaj, prisioneira 82386 de Auschwitz, no
CPR de Badajoz, e ao ouvirmos os versos, a sangrar, de Maria do Rosário Pedreira,
na Aula de Poesía Díez-Canedo, logo a seguir.
Pode
a poesia salvar-nos? E recordo-me de Adorno e de Celan.
Acredito
que sim, enquanto tivermos memória e lutarmos para a manter viva, como hoje está
a fazer o meu amigo José Manuel Corbacho, na cidade das minhas pequenas
memórias, Évora.
Ayer, confesaba
a amigos que en último año sentía como se hubiese sido invadido por sentimientos
antes ignorados o no reconocidos. «Es una etapa de la vida», decía Javier y asentía
Adolfo, con quien viví una intensa tarde de Abril, al asistir a la conferencia
de Sonja Vrscaj, prisionera 82386 de Auschwitz, en el CPR de Badajoz, y al
escuchar los versos, sangrando, de Maria do Rosário Pedreira, en el Aula de
Poesía Díez-Canedo, justo después.
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