É difícil um gajo lutar contra o ego e querer expressar, através da arte, o eu que leva dentro. Por vezes até é mesmo paradoxal, porém, não o creio impossível, como o velho Umbral para quem ser escritor era ser sinónimo de egocentrismo. Basta pensar no seu velho mestre e amigo, Miguel Delibes, a par de uma leitura da sua relação epistolar que manteve com Umbral durante quase seis décadas.
Ainda não terminei a leitura, mas fiquei com este sentimento sublinhado: Delibes é a antítese literária de Umbral e ainda assim ambos são capazes de se admirarem e complementarem como homens do seu tempo.
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