Há dez anos, nasceu este blog. O primeiro “post” justificava
um pouco o porquê do nome, a sua origem e inspiração, denunciava a ingenuidade de
quem passou de um blog individual (ainda mais ingénuo – “with empty hands”)
para este que queria coletivo.

Dez anos, apesar de dizermos que passam muito rápido, é
muito tempo. Esta década trouxe-nos “senderos” que não podíamos imaginar,
caminhos mais fáceis e veredas cheias de mato.
Houve e há tanto para ver, tanto para ouvir, para cheirar,
abraçar. Sou grato por estes dez anos em que pude escrever aqui e,
esporadicamente, ser lido dentro de tanto que se ignora na vida (e, imagine-se,
na blogosfera).

Se tiver a sorte de aqui poder escrever mais entradas
durante os próximos dez anos, espero que o post do vigésimo aniversário seja também
de gratidão, essa gratidão que é um dos principais vocábulos deste percurso
editorial na internet.
Para ilustrar esta entrada, recorro a Jiro Taniguchi, como
há dez anos atrás, com o “Homem que Caminha”. Hoje posso ilustrá-lo também
com “O Diário do Meu Pai”, algo que não poderia imaginar, mas aí está alguma
desde magia de caminhar…
Continuemos a fazer o caminho a andar.
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