Uma resposta/comentário (reflexão) a um ensaio denominado "Suicídio Alentejano" na revista "nós-otros" (28/IV/2016):
"Ultimamente adjectiva-se demasiado o suicídio de "alentejano". Até se vendem livros polémicos sobre isso, mas não sei se essa, no presente que vivemos, é a melhor maneira de abordar um assunto que pessoalmente não adjectivaria assim. Sou alentejano de berço, não sei se há alguma sociologia do suicídio, há dados, pelos vistos, que a justificam. Também devem haver uns quantos que já se suicidaram conscientemente noutras regiões do mundo e ainda respira a sua biologia. Há várias maneiras e lugares para se fazer um nó e pôr uma corda no pescoço.
E chorar os mortos à alentejana deve ser com cante. Infelizmente já chorei uns quantos e a coisa não me saiu tão gutural...".
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