Talvez por saber que actualmente pouco mais tenho do que algumas janelas para o mundo, presto particular atenção a Montaigne. Do alto da sua torre, viu a paisagem do ser, escreveu o melhor ensaio que pode um escritor almejar, o ensaio de si mesmo.
À parte de um pequeno livro sobre o essencial do pai do ensaísmo, pouco ou nada conhecia deste francês. Porém, neste dia, agora a findar, apresentou-se como boa companhia. Acabámos por nos despedirmos a rir pela forma como goza com os médicos, os heróis do momento que vivemos... Antes de fechar a janela, deixou-me uma citação para dele me lembrar:
«Pode-se ter saudades dos tempos bons mas não se deve fugir ao presente.».
Tem razão. Vou fazer os possíveis para nos voltarmos a encontrar...
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