Parou e não voltou a pôr-se a andar. Jiro Taniguchi, que inaugurou este local de caminhadas feitas com posts divagantes, morreu. Tenho o primeiro livro seu, que comprei e a partir do qual me tornei seguidor da sua obra, «O homem que caminha», nas mãos.
Era um artista gráfico, um autor de manga, um contador de histórias, que entendi principalmente como poeta. Escrevo esta entrada no blog com um estranho sentimento de ausência, uma tristeza invernal a rematar o dia, calma e rica, se é que a tristeza alguma vez pode ser sinónimo de riqueza. Admito-lhe unicamente a rima.
Há vidas e obras que não acabam. No caso de Jiro Taniguchi já tinha ido ao bairro longínquo antes da definitiva ida. Ele e o homem que caminha só foram dar uma volta por aí...
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