Vestia-se larga de adolescência, cabelo comprido em tranças floridas e olhos de arritmia para os meus. Eu existia silenciando o que sentia, mesmo que, por dentro, no meu íntimo, existisse uma confiança experiente sabe-se lá porquê. Estava apaixonado e quando me chegou a coragem tudo acabou com o seu rosto no meu. Acordei.
Este é o resumo do meu sonho de ontem. Acho que nunca redigi o que vivi no meu subconsciente enquanto descanso. Se o fiz não me lembro e poderá para aqui no blog, ou em algum bloco no escritório, haver algo escrito.
Realmente um enredo insignificante no qual a minha personagem não sabe se é homem de hoje, gaiatão de ontem ou puto de preparatória. A única coisa que guardo desta noite é a mulher de sonho, cuja graciosidade me apaixonou nesta telenovela onírica e da qual só vi o rosto no final. Fiquei feliz. A mulher por quem me apaixono em sonhos continua a ser a mesma por quem, há 17 anos, sorte minha, me apaixonei e todas as noites sonha a meu lado.
Não sei o que isso significa, nem se Frued tem para aí algum complexo de esposo eterno adolescente. Apenas sei que o meu amor é real quer esteja a dormir, quer esteja acordado. Não o interpreto. Vivo-o.
Sem comentários:
Enviar um comentário