De caminho a casa, despejado à frente das portas do cemitério de San Juan, deparo-me com as cores desta casa no meio do entulho, à espera de ser recolhida por quem de responsabilidade. Lembro-me da voz do meu amigo João Afonso nos versos do José Eduardo Agualusa:
Em algum lado a casa há-de estar
Eu, é que já não estou
Eu é que sou as ruínas dela
E duma casa que nunca acabou de ser construída na Rua Reguengos de Monsaraz.
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