«Só de dois em dois sábados é que eu folgo ao sábado, que é o melhor, o mais alegre dia da semana. Com o sábado, aliás, passa-se uma coisa simplicíssima: precede imediatamente o domingo, anticipa-o, mistura-se com ele - às tantas, vivemos ainda em sábado e já temos na boca o gosto esplêndido do dia domingo. Em resultado do que, ao sábado parece dia e meio metido num só dia, carrega ao de leve no travão da vida, faz-nos encostar ao passeio, desligar o motor, engatar uma mudança, bater com a porta e flanar. E eu sou amigo de flanar.».
Fernando Assis Pacheco, «tenho cinco minutos para contar uma história», pp. 29 e 30.
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