domingo, setembro 17, 2017

A primeira colheita da árvore-mãe...

É silvestre, doce, e já lá estava na courela. Houve momentos em que a pensámos morta e cortá-la seria dar-lhe um fim feito cinzas. Mas não, está bem viva e olha, desde o alto dos seus anos desconhecidos, para a plantação recente de amendoeiras com que replantámos o velho olival, arrancado por improdutivo, doente e seco, do Garro de Cima. Ali mesmo, onde o vento de Espanha lhe ampara o porte e o horizonte atlântico a faz pensar mais além...
Nós, nesta primeira colheita oficial, apenas nos aprazemos de esta ser a nossa «aCourela» do Alentejo...

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