Não ter espírito de negociante, ser algo avesso à ideia de procurar o lucro acima de tudo, é algo muito presente em mim. No entanto, um olhar externo pode enganar-se ao pensar vislumbrar estupidez e uma presa fácil de embusteros e discursos de empreendedorismo capitalista. Sei muito bem para que tipo de negócios fui talhado e os meus investimentos não são pecuniários, apesar do enorme risco que apresentam em livros de contas organizados por ordem de prioridades e sem saldo nas letras. Até à data vai estando tudo pago e vai-se vivendo com a hipoteca que tenho, de passinhos pequenos mas certos, não se vão para aí rasgar as calças se os mesmos forem maiores que as pernas. Aprendi-o com gente que nunca teve muito do que quer que fosse (e foi tendo a ambição do impossível e inútil de se ter). Mas o que mais me influenciou em matéria de «business» foi nunca ter gostado de sentir o cu ao léu...
Sem comentários:
Enviar um comentário