Catalunha. Os independentistas pouco têm a ver com os revolucionários do século XX. Uns burgueses ricos que advogam a separação do estado espanhol e uma esquerda republicana convicta da nação catalã, verdadeiramente coerente ao fazer parte do congresso dos deputados do reino de Espanha. Assim se vê o cenário político por estas bandas. Eu pouco vejo e pouco entendo. Fico pelas minhas incongruências. Nunca gostei de referendos impostos por meninos ricos, cujos peões são manipulados por ideias nacionalistas desde o jardim de infância que lhes impõem uma só nação e os obrigam a dar a cara por interesses que, talvez, nunca fossem os seus.
Por outro lado, preocupa-me a surdez constitucional de um regime que não ouve os gritos de uma nação que quer ter uma palavra a dizer. A favor ou contra do referendo do dia 1 de Outubro, a divisão continuará até serem ouvidas, sem imposição de Generalitat nem rigidez constitucional, as vozes sensadas de todos os catalães. Do senso real dum colégio eleitoral haverá um consenso, gostemos ou não gostemos do resultado desse hipotético referendo.
P.S. Hoje, o Sr. Rajoy reune-se em Washington com o Sr. Trump. Pouca fé tenho nestes dois, mas ainda menos no Presidente dos EUA. As «nacionalices» e «patriotices», reza a história, só dão chatices...
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