O Natal torna-nos cúmplices da fé no nascer. Pede-nos para acreditarmos na potencialidade que tem a vida frágil, a vida extrema, a vida na sua condição mais pequena. Desafia-nos a dar valor àquilo que apenas surge: ao rebento e não apenas à flor, à aurora esboçada e não unicamente ao esclarecedor meio-dia, àquilo que é murmurado, insinuado apenas...
Esse investimento de confiança é uma alavanca para a nossa transformação e para a reconfiguração do mundo. O Natal deve empestar-nos do perfume da vida recém-nascida.
José Tolentino Mendonça, in "O pequeno caminho das grandes perguntas", p. 59
Sem comentários:
Enviar um comentário