À chuva, lá estava a sua bicicleta.
Reconheci-a ao passar ao lado
e fiquei descansado com a visão
do cadeado no quadro posto
não se vá a ocasionar qualquer furto.
É versado o seu dono poeta.
Amigo estimado, alado e lírico,
companheiro que nos faz mais ricos,
cuja humilde grandeza, discreta
como todo viajante pelo mundo rodado,
mantém essa genial essência
de um homem felizmente despistado.
(Há dois anos, amigalhaço, estava a tua "pasteleira" à chuva. Fotografei-a para me meter contigo e hoje encontrei-na na feliz memória do telemóvel).
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