Durante os últimos dias, têm-me passado pela cabeça diversos pensamentos e reflexões de teor condicional, dessas que sempre começam por se. Se isto, se aquilo, se aqueloutro. É verdade que a maior parte do que me passou pela cabeça tinha a ver com o fim da vida do meu avô.
Se a sua mãe não tivesse morrido tão cedo? Se ele tivesse ido à escola? Se ele soubesse escrever? Se ele tivesse tido as mesmas oportunidades que eu tive? Se ele tivesse ficado em casa e não tivesse ido caçar no dia em que teve o AVC? Se não tivesse sofrido tanto tempo?
Obtenho duas respostas. A primeira, não teria sido o homem que foi. A segunda, és um idiota a perder o pensamento para a inutilidade do modo condicional, quando este é coisa do passado.
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