“Habitar” é dos verbos mais importantes para a condição
humana que, infelizmente, se vê pervertido por um materialismo de índole
economicista. “Habitar” não é sinónimo de construção nem de propriedade. É tão
transitório no seu aparente imobilismo de tijolo e cimento, que nos esquecemos
do habitante poder ser também o habitat.
José Antonio Santiago Sánchez sabe-o melhor do que ninguém.
Ele, e eu, habita onde sempre é primavera porque o inverno não se acaba e o
verão e o outono não se põem de acordo com o calendário oficial…
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