A rececionista chamou:
- D. Mona Lisa Cruz!?
Levantou-se uma pintura africana, inspirada por Da Vinci,
e dirigiu-se para o gabinete do fundo onde se prepararia para a ecografia.
Estranheza só se tem quando não se sabe apreciar a
composição do quadro. Aquele era real e casualmente belo no quotidiano cinzento
desta semana. Não precisei de estar nas filas intermináveis do Louvre para o
contemplar. Mona Lisa estava ali, acompanhada do marido a tratá-la como peça de
arte única a precisar de cuidados especiais, mostrando-me que, afinal, o nome até
não desfigura o ser.
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